quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Escolhas sustentáveis - SUA CASA COM A SUA CARA por Letícia Sodré

Letícia Sodré* 


Muitos acabam se perguntando: o que é essa tal de sustentabilidade e, afinal, o que isso tem a ver comigo? Para falar de forma simples, ir de encontro à sustentabilidade é agir de forma a gerar o menor impacto possível sobre o meio ambiente, dentro do qual o indivíduo também está incluído. Isso quer dizer, entre outras coisas, respeitar a sua saúde e a dos outros, não extrair da natureza mais do que ela pode oferecer, consumir os recursos naturais e os produtos de forma consciente.

Já são famosos os quatro erres do consumo consciente. Para quem não sabe, lá vão eles: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar.

O primeiro passo que devemos dar nessa caminhada é refletir se aquilo que desejamos comprar é mesmo necessário: “eu preciso mesmo disso ou é só um capricho meu?”. Partindo daí, muitas compras desnecessárias já podem ser evitadas e muitos objetos que não seriam úteis deixam de ficar encostados em algum canto da nossa casa ou de virar lixo em um curto espaço de tempo.


Em seguida, quando já se decidiu pela compra, é o momento de ver se é possível consumir menos, inserindo aí também as embalagens dos produtos. Às vezes a gente dá uma exageradinha na quantidade e acaba desperdiçando um monte de coisas, não é? Refletir sobre o quanto daquele produto você precisa - antes de comprá-lo - é o ideal.

E então, depois de realizada a compra, o que fazer?

São três as opções. A primeira coisa a se pensar é dar uma nova vida àquele material, usando-o de outra forma ou customizando-o, a fim de que se adéque à sua necessidade no momento. Isso não sendo possível ou de seu interesse, a alternativa seguinte é a reciclagem, separando os materiais para que sejam transformados novamente em outros produtos. No caso de não ser passível de ser reciclado, a destinação que sobra é o descarte no lixo comum.
Dessas três soluções apresentadas, o reaproveitamento de materiais ainda é uma prática não muito presente no dia a dia da maioria das pessoas.

Em uma cultura em que o mais comum é comprar outro exemplar assim que algo estraga ou não serve mais para o seu propósito original, refletir sobre a forma como aquilo ainda pode ser útil é como nadar contra a corrente.

Nem tão antigamente assim, na época de nossas mães e avós, não era nada estranho aproveitar roupas e outros itens particulares de familiares, mudando uma coisinha aqui ou ali. Os eletrodomésticos duravam décadas e quando surgia um defeito, iam para o conserto; raramente se pensava em comprar um novo.

E por que hoje é diferente? Pelo custo envolvido, não costuma compensar financeiramente levar algum produto para a assistência técnica; a tecnologia vem avançando numa velocidade altíssima e rapidamente um novo produto supera o antigo; são muitas ofertas e facilitações para a compra, principalmente pela via do crédito; a mídia seduz o consumidor fazendo-o crer que ele é melhor na medida em que consome uma maior quantidade de coisas.

No entanto, quanto mais produtos novos são desnecessariamente adquiridos, mais lixo é gerado. Até que ponto devemos pensar apenas em um prazer e conforto imediatos?

O que ainda não é tão claro é que ir contra esse movimento que presenciamos atualmente traz benefícios não só econômicos, mas de qualidade de vida como um todo. Ao pensar em reaproveitamento, você passa a enxergar muito mais possibilidades em tudo e amplia o seu universo.  O que a princípio seria um problema pode vir a ser encarado como uma oportunidade. É uma mudança de modo de pensar e de visão de mundo que para ocorrer precisa essencialmente de criatividade.

E são infinitas as possibilidades. A porta de um banheiro pode se tornar o novo tampo de uma escrivaninha; caixotes de feira, um rack para a televisão; e tábuas antigas, uma prateleira.

Foi o que fez Graziela Urban, turismóloga, 35 anos: “Adaptei uma escrivaninha, utilizando a porta do banheiro que desativei. Pintei e encapei a porta, coloquei um passador de fios no buraco da maçaneta e comprei cavaletes para sustentá-la. Também aproveitei caixotes antigos de feira, bem resistentes, de madeira. empilhei dois, formando a base para minha televisão. Outros três empilhados servem como revisteiro e apoio para os adornos no canto da sala. Um último, em pé, apóia um de meus vasos. Eles estão na cor natural, apenas coloquei feltro grudado com velcro em baixo para não riscar o chão. Tem também uma estante de livros feita de tijolos e tábuas que pertencia aos meus pais. Como eram compridas, mandei cortá-las ao meio para caberem no ambiente e montei com espaços diferentes entre elas, o que gerou um efeito visual bem legal.”

Um item bem presente no nosso cotidiano que pode ser aproveitado em casa é o pneu. Ele pode se transformar em mesas, cadeiras, móveis, floreiras e outros objetos úteis.  Daniel Beato, artista plástico com formação em Desenho Industrial, após conviver dentro de casa com uma pilha de pneus usados, despertou para a possibilidade de utilizá-los de outra maneira e fundou em 2006 a ONG Arte em Pneus. Essa associação civil sem fins lucrativos transforma pneus usados em linhas de Ecoprodutos, como ecomobiliários, chaveiros, ecojóias, réplicas e materiais para escritório; disseminando desse modo a cultura do reaproveitamento de materiais para a redução do impacto ambiental que causamos com o descarte de resíduos.
Colocar na cabeça a ideia de que nem tudo precisa ser comprado, pode render bons negócios. Vale à pena incorporar à sua decoração móveis e demais objetos não mais utilizados por seus familiares, amigos e até de desconhecidos.

Se quiser mudar a cor do seu quarto, pode aproveitar a tinta que sobrou de um amigo. Está precisando de uma luminária? Será que a alguém não poderia oferecer uma que não esteja sendo utilizada? Nessa prática, o uso das redes sociais como Facebook e Twitter pode ser muito interessante, possibilitando que pergunte a seus contatos sobre a disponibilidade dos materiais dos quais necessita.

Pode-se achar esquisito, mas muitos acabam dando uma bisbilhotada na caçamba alheia a fim de encontrar artigos que lhes possam ser úteis. Afinal, o que não interessa mais para uma, pode ser de grande valia para outra pessoa.

Pode até gerar oportunidades de negócio. Os designers Nelson Schiesari e Patricia Fernandes, ao se verem indignados com o descarte de tacos de madeira nobre de reformas da cidade de São Paulo, criaram uma linha de móveis para dar uma nova vida a esse material, dando origem à empresa HocDie Design (www.hocdiedesign.com.br).

Já há muito tempo os discos de vinil não são mais tão usados. Depois das vitrolas quebrarem e não terem mais conserto então, o que fazer com eles? Pendurá-los na parede em uma disposição livre, estando em seu estado natural ou pintados, pode dar um efeito decorativo muito bonito para um cômodo de sua casa. Outra ideia encontrada no blog www.decoralli.blogspot.com é a de utilizar latas de leite ou de achocolatado para organizar toalhas de mão no banheiro.

Caso tenha um jardim em sua casa e tenha interesse de fazer nele uma horta, uma opção é construir uma fazendo uso de garrafas pet recortadas e barbante, arame ou fios de nylon, como se pode ver no blog do designer Marcelo Rosenbaum: www.rosenbaum.com.br/blog/rosenbaum-responde-ldl-48-horta-vertical.

É bem-vindo ter em casa algumas ferramentas para mexer com madeira, metais e tecido. Muito importante também é ser curioso e pesquisar de que forma elas podem ser utilizadas para consertar, conservar e revitalizar seus objetos. Com isso, além de economizar o dinheiro gasto com algum técnico ou com um novo produto, você desenvolve sua criatividade e deixa a sua casa com a sua cara.

Para decorar e mobiliar novos ambientes vale à pena visitar locais conhecidos como “Família vende tudo”, para onde – como o próprio nome diz – pessoas, principalmente famílias em mudança, vendem ou deixam em consignação seus móveis e demais objetos. Nessas lojas há uma grande variedade de opções, incluindo antiguidades, que também podem ser encontradas, em feiras como a da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, aos sábados; e a do vão livre do MASP, na Avenida Paulista, aos domingos.

Querendo se desfazer de alguns itens da sua casa e dar a possibilidade de outros os utilizarem, uma boa ideia é procurar por entidades assistenciais próximas de sua casa. Elas têm o costume de realizar bazares nos quais vendem produtos doados para a geração de renda própria. Um é o da Hope - Apoio à Criança com Câncer, localizado na Alameda dos Guainumbis, 1027 - Planalto Paulista. Já o Mercatudo Casas André Luiz (www.mercatudo.org.br | 0800 7734066 / 2459-7000) retira em toda a grande São Paulo e região de Campinas e Sorocaba doações de qualquer tipo de material em desuso, como móveis, utensílios domésticos, CDs, DVDs, livros, roupas, calçados, materiais para reciclagem e outros.

Se o momento é de construir ou fazer uma reforma, a preocupação com a sustentabilidade também deve estar presente. O Portal Construção Eficiente (www.construcaoeficiente.com.br) é uma espécie de vitrine virtual, em que fabricantes e fornecedores da indústria da construção civil expõem produtos inovadores sob o ponto de vista de preservação ambiental. O site conta com 150 fornecedores e 500 produtos, como sistemas hidráulicos que possibilitam o reaproveitamento de água, aquecedores solares para residências, composteiras domésticas e tijolos construídos a partir de resíduos.

Como se pode ver, aplicar o princípio da sustentabilidade na sua vida não é assim um bicho-de-sete-cabeças. Basta uma predisposição para avaliar os impactos de suas escolhas cotidianas na sua vida, da comunidade à qual pertence e do planeta como um todo, a fim de perceber de que forma eles podem se tornar menores - para enfim, alterá-los, se for o caso.

A sua casa é uma fatia importante da sua vida e é essencial que esteja de acordo com aquilo que você pensa, acredita e pratica. Aproveitando a famosa frase de Mahatma Gandhi - “seja a mudança que você deseja ver no mundo”, se deseja promover uma nova realidade de maior equilíbrio, inicie na sua casa a mudança que deseja ver em si mesmo e no mundo. 

* Leticia Sodré
Assistente social formada pela PUC-SP e estudante de Pedagogia na USP, é envolvida na causa da sustentabilidade por acreditar em uma nova realidade de cooperação e respeito entre as pessoas e em sua relação com o mundo. Por dois anos realizou a gestão de projetos em sustentabilidade na OSCIP Instituto Baraeté e atualmente trabalha na área de educação infantil.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Líderes do setor automotivo debatem futuro do segmento em evento no dia 20 de outubro, em São Paulo

As principais lideranças da indústria automotiva alemã no Brasil se reúnem no próximo dia 20 de outubro, em São Paulo (SP), para debater o futuro dos setores no País. O debate será realizado por ocasião do Dia da Engenharia Alemã 2011, evento promovido pela Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI-Brasil), em parceria com a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK).

Em sua terceira edição, o Dia da Engenharia Alemã 2011 reserva palestras de nomes de peso. O presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Jürgen Ziegler, inicia a discussão com uma retrospectiva dos 125 anos da invenção do automóvel.
Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil, abordará na sequência a atual importância do setor automotivo para o desenvolvimento econômico do Brasil. Em seguida, Jörg Henning Dornbusch, presidente da BMW do Brasil, vai abordar as tendências futuras da indústria automotiva no País e no mundo.
Outro destaque da programação é a palestra de representante da Siemens do Brasil que trará do tema: "Siemens: Mais de 100 anos contribuindo com a infraestrutura brasileira".

O evento também contará com a presença do Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota, e do cônsul geral da República Federal da Alemanha, Matthias von Kummer.

"É com muita satisfação que apresentamos um evento voltado ao universo da indústria automobilística. Em toda a sua história no País, este tema vem contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento da economia brasileira”, afirma Edgar Horny, presidente da VDI-Brasil.

Segundo o executivo, passada a fase em que a transferência de tecnologia caracterizava o setor, hoje já podemos falar no desenvolvimento de uma tecnologia brasileira para a área.

“É isso o que vamos apresentar em nosso evento: uma parceria que fez história, gerou frutos e caminha para um  futuro promissor. Nesse contexto, o evento também ressaltará o papel da VDI-Brasil como um importante agente na área de cooperação técnica entre os dois países”.

Informações adicionais e a programação completa do evento podem ser obtidas neste link: http://www.vdibrasil.com.br/site/eventos/index.php?id=9427. 


Serviço:
Dia da Engenharia Alemã 2011
Data: 20 de outubro de 2011, a partir das 13 horas
Local: Club Transatlântico – Rua José Guerra, 130, São Paulo – SP
Associado VDI: Gratuito / Não associado: R$ 100,00 / Estudante: R$ 50,00
Informações: http://www.vdibrasil.com.br/site/eventos/index.php?id=9427

Sobre a Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI-Brasil)
A Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha foi fundada em 1956 em São Paulo. A entidade tem como objetivo promover a cooperação tecnológica entre os dois países por meio de uma série de iniciativas (eventos, Newsletter VDI, Informativo Técnico Brasil-Alemanha e site www.vdibrasil.org.br). Desde março de 2008, a VDI-Brasil trabalha em parceria com a Câmara Brasil-Alemanha, atuando como um centro de esclarecimento tecnológico e transferência de tecnologia entre o Brasil e a Alemanha. Na Alemanha, a VDI conta com quase 140 mil associados físicos, sendo a maior associação científico-tecnológica da Europa e uma das maiores entidades transetoriais do mundo.

Sobre a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK)
A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre países do Mercosul e União Europeia.
No Brasil há 95 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1,7 mil associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior. Conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras.
Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2010, a Câmara Brasil-Alemanha trouxe para o Brasil mais de 40 delegações empresariais e realizou congressos, seminários e reuniões que contaram com a presença de mais de 11 mil executivos.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

INOVAÇÃO BASEADA NA SUSTENTABILIDADE

Por Flávio Ortuño*
Imagem Divulgação

 
Flávio Ortuño é gerente de projetos  da ValuePoint.
É quase uma unanimidade entre os executivos que a inovação é um dos elementos fundamentais para propiciar o crescimento e aumentar a competitividade entre as empresas. Num ambiente extremamente conectado e globalizado no qual as fronteiras e barreiras entre os mercados foram quase que totalmente eliminados e todos estão suscetíveis a sofrer, de diferentes formas e intensidade, os impactos das turbulências que têm ocorrido e que ainda ocorrerão no cenário mundial.
Também não é muita novidade que, apesar de já ter se passado quase 25 anos desde que o termo “sustentabilidade” foi utilizado pela primeira vez, seus preceitos estão cada vez mais difundidos. Uma das principais razões é a preocupação crescente com a escassez de recursos naturais que exaurem devido à exploração irracional do meio ambiente e pelo seu impacto, entretanto o conceito por trás deste termo é muito mais amplo e complexo. Sustentabilidade tem haver com o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e social e a proteção ao meio ambiente (triple bottom line).    
Uma empresa regida pelos preceitos da sustentabilidade, ou seja, socialmente, ecologicamente e economicamente responsável, tem por meta agir de forma a minimizar os impactos advindos de sua atividade, mantendo a qualidade de vida das pessoas e o respeito ao meio ambiente. As atividades devem abranger também o entorno da empresa, conservando a tradição local e criando políticas de conservação do ecossistema, com tratamento de efluentes e de resíduos em geral; diminuindo os riscos sociais com o combate à pobreza e à violência, por meio da geração de emprego e renda para famílias das comunidades circunvizinhas.
Tendo isso em mente e de uma forma simples, o grande desafio dos executivos atualmente é maximizar o retorno financeiro de suas empresas sem causar (ou reduzindo) o impacto ao meio ambiente, propiciar impacto social benéfico para a sociedade e ainda agregar valor para o consumidor. Nada simples, não.
Uma coisa é certa, as empresas não podem atuar da mesma maneira que vêm atuando, é preciso mudar. Para causar está mudança é necessário desafiar a maneira convencional com que as empresas pensam, desenvolvem e produzem seus produtos e serviços, enfim inovar, ou melhor: Ecoinovar.
Ecoinovar (ou Inovação Verde) é conciliar os preceitos da sustentabilidade, com uma nova maneira de capturar valor proveniente de um novo produto, processo ou serviço, enfim por meio  da transformação de algum elo da cadeia produtiva da empresa sem causar impacto negativo na natureza e trazer algum benefício social. No entanto, para ser uma ecoinovação não basta ser apenas uma boa ideia ou desenvolver uma tecnologia inovadora, o que a diferencia de uma boa intenção é a sua viabilidade financeira e o potencial de atingir economia de escala com isso pode-se realmente causar a diferença e criar impacto na sociedade.
Fora do Brasil alguns casos se tornaram notórios, como por exemplo, a Toyota que em 1995 desafiou tendências e conceitos de uma das indústrias mais tradicionais introduzindo o Prius, um carro híbrido que emite 89% menos carbono que um carro tradicional e que virou sucesso mundial atingindo vendas superiores a três milhões de carros. Hoje os carros elétricos são uma tendência mundial, invadindo a Feira do Automóvel em Frankfurt deste ano, a mais importante feria de automóveis do mundo. A Nike que desenvolveu um processo e tecnologia para o seu programa “Nike Re-Use a Shoe” onde recolhe tênis usado e os transforma em quadras de basquete, tênis e pistas de atletismo e os instala em bairros pobres a um baixo custo, tirando assim crianças e adolescentes das ruas e reduzindo o lixo produzido pelos milhares de tênis velhos jogados no lixo. A parceria entre a Danone e o Grameen Bank que ajudou a diminuir a subnutrição de mais de 100 mil crianças em um Bagladesh por meio do desenvolvimento de uma mini-fábrica piloto para produzir um tipo de iogurte vitaminado acessível a população mais pobre, até 2020 a intenção é atingir 150 milhões de pessoas.
No Brasil algumas empresas como a Natura, com a linha Ekos, que além de utilizar matérias-primas extraídas da biodiversidade brasileira também promove o desenvolvimento das comunidades fornecedoras e possui um dos programas mais eficientes de redução de carbono. A Braskem produziu o “plástico-verde”, a não tão conhecida Solar Ear desenvolveu um aparelho de surdez a baixo custo e com bateria recarregável por energia solar. Hoje a empresa exporta para mais de 30 países e emprega jovens surdos na sua linha de produção entre outras inciativas.
Apesar de existir, no Brasil, a maioria das inovações que tem o compromisso com o triple bottom line ainda está engatinhando. Entretanto, com o aumento da consciência do consumidor sobre o tema, a criação de Índice de Sustentabilidade Empresarial (iniciativa conjunta da Bolsa de Valores de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, Instituto Ethos e Ministério do Meio Ambiente) e os recentes marcos regulatórios, como por exemplo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei Municipal de Logística Reversa em São Paulo (Capital) entre outras, forçará as empresas a substituírem as práticas de boa vontade isoladas e abordagem marginal para ser item central na estratégia de todas as organizações que queiram competir ou continuar  no mercado global.

* Flávio Ortuño é gerente de projetos  da ValuePoint, com experiência em estratégia, inovação, organização e marketing. Graduado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) e pós-graduado em Administração de Empresas pela UC Berkeley e possui MBA pela IE Business School. E-mail: flavio.ortuno@valuepoint.com.br
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FLAVIO ORTUÑO                                                                              www.valuepoint.com.br
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Canon do Brasil apóia a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2011

Canon do Brasil apóia a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2011

Empresa reforça sua preocupação com o meio ambiente ao participar de ações que buscam a conscientização de entidades ligadas em atividades de ciência e tecnologia



A Canon do Brasil, empresa japonesa especializada no desenvolvimento de tecnologias de gerenciamento de documentos e de imagem, reforça sua preocupação com o meio ambiente com apoio à SNCT 2011 (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia), promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, com o tema "Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos", acontece entre os dias 17 e 23 de outubro, simultaneamente em 391 cidades brasileiras e terá a participação de mais de 500 instituições ligadas à ciência e tecnologia.


“A Canon é uma empresa consciente que busca causar o mínimo impacto possível ao meio ambiente. Temos diversas iniciativas internas ligadas a esse tema e essa é mais uma oportunidade para reforçarmos nossa preocupação. Além disso, participar de eventos como esse é uma maneira de ajudar a disseminar e incentivar causas ambientais”, enfatiza Jun Otsuka, presidente da Canon do Brasil.


O principal objetivo da SNCT é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Na pauta do evento, também será discutida a importância da Ciência e Tecnologia para a vida de cada um e para o desenvolvimento do país, além de falar sobre os impactos que esse segmento pode causar na natureza. “Apoiamos essa causa, pois acreditamos que a educação é sempre a melhor saída”, destaca Otsuka.


Serão diversas atividades, como dias de portas abertas em instituições de pesquisa e ensino; tendas da ciência em praças públicas; feiras de ciência, concursos, oficinas e palestras; ida de cientistas às escolas; jornadas de iniciação científica; distribuição de cartilhas, encartes e livros;  exibição de filmes e vídeos científicos; excursões científicas; programas em rádios e TVs; eventos que integram ciência, cultura e arte; etc.




Para mais informações no site: http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/4293.html.




Sobre a Canon


Com marca registrada em mais de 140 países e faturamento na ordem dos US$ 34 bilhões, a CANON se destaca pelo desenvolvimento de tecnologias de gerenciamento de documentos e de imagem, e pela fabricação de uma ampla variedade de produtos que vão desde câmeras, copiadoras e impressoras, até equipamentos ópticos para a indústria de semicondutores e lentes profissionais para broadcasting. A empresa é a segunda maior dos Estados Unidos em número de patentes e sustenta um investimento diário de 6 milhões em pesquisa e desenvolvimento. No Brasil desde 1974, a Canon conta com infraestrutura própria com mais de 350 colaboradores e uma rede de revendas responsável pela distribuição de toda a linha de soluções corporativas. A empresa oferece ao mercado brasileiro um portfólio com mais de 50 produtos entre multifuncionais, copiadoras, fax e scanners. Hoje, mais de 67% do faturamento mundial da companhia provém dessas soluções.


Para mais informações visite: http://www.canon.com.br/




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Programa EDP nas Escolas terá apresentação de teatro em instituições públicas municipais

Ao longo dos meses de outubro e novembro 28 escolas de 17 cidades brasileiras receberão a peça “Compartilhágua”, com enfoque na sustentabilidade

O Instituto EDP, entidade que coordena as ações sociais do Grupo EDP no Brasil, levará a peça “Compartilhágua”, da Cia Trem Bão, a instituições públicas de diferentes Estados do País durante os meses de outubro e novembro. A ação faz parte do Programa EDP nas Escolas, que visa contribuir para a melhoria da qualidade da vida estudantil de alunos de escolas públicas municipais com integração entre arte e energia e participação da comunidade. A primeira encenação será no dia 17 de outubro na cidade de Água Doce, em Santa Catarina.
O Compartilhágua é uma peça sobre preservação ambiental, e fala sobre o compartilhamento das águas. Tem o intuito de mostrar que só com a consientização ambiental conjunta, sociedade e governantes, e mudanças de atitudes é possível manter o planeta limpo. Essa iniciativa pretende ampliar o acesso dos alunos participantes a atividades culturais, orientando-os sobre a necessidade do consumo consciente, já que muitas destas escolas estão localizadas em zonas afastadas dos grandes centros e com acesso menor à informação.
O projeto contempla regiões em que o Grupo EDP esteja presente de alguma forma, seja por suas usinas de geração de energia ou nas áreas de concessão de suas duas Distribuidoras. Entre os locais que receberão o projeto estão Tramandaí (RS), Água Doce (SC), Ribas do Rio Pardo (MS), Lajeado (TO), Peixe (TO), Serra (ES), Lorena (SP), Guaratinguetá (SP), Aparecida (SP), Potim (SP), Roseira (SP), São Sebastião (SP), Caraguatatuba (SP), Ferraz de Vasconcelos (SP), Poá (SP), Suzano (SP) e Itaquaquecetuba (SP).
O EDP nas Escolas é uma realização do Instituto EDP e conta com o apoio da EDP Renováveis, EDP Escelsa, EDP Bandeirante, Investco, Enerpeixe, Energest, Banco do Brasil e Prefeituras Municipais.
 
Programação
 
17 de outubro - Água Doce (Santa Catarina)
8h30
Local: Escola do Assentamento 9 de novembro - BR 153 – saída Água Doce
14h30
Local: Pavilhão da Comunidade de Três Pinheiros - BR 153 Posto Horizonte II
(Toda a Rede Municipal de Ensino participará do Programa)
 
19 de outubro – Tramandaí (Rio Grande do Sul)
9h30
Local: EMEF. Jorge Enéas Sperb - Rua dos Cravos, 668 – Jardim Atlântico
 
20 de outubro – Ribas do Rio Pardo (Mato Grosso do Sul)
10h00
Local: Escola Pólo de Mimoso - Usina de Mimoso
 
24 de outubro – Lajeado (Tocantins)
9h00
Local: Escola Municipal Sebastião Sales Monteiro - Av.Sérgio Nogueira, 2001 – Centro
 
25 de outubro – Peixe (Tocantins)
9h00
Local: APM EM Mestre Francisco Ribeiro - Rua 21 - Quadra 04 - Lote 01 a 14 - Setor Sul
 
27 de outubro – Serra (Espírito Santo)
10h00 e 13h30
Local: EMEF Aureníria Correa Pimentel - Rua I, s/nº - Novo Horizonte
 
31 de outubro – Lorena (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EM "Prof. Ruy Brasil Pereira" - Rua Maria Victória Brandão, s/nº - Novo Horizonte
 
01 de novembro – Guaratinguetá (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEF Prof. Virgílio Rosas da Silva - Av. Rui Barbosa, nº 1573 – São Bento
 
03 de novembro – Aparecida (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEF Chagas Pereira - Praça Dr. Benedito Meirelles nº 111 - Centro
 
04 de novembro – Potim (São Paulo)
9h30
Local: EMEF "Dr. Geraldo José Rodrigues Alckmin" - Rua: Minas Gerais,360 – Jd. Alvorada
 
04 de novembro – Roseira (São Paulo)
15h30
Local: EMEF Profª Odila de Souza Oliveira - Rua Capitão Máximo de Paula Santos, 186 - Roseira Velha
 
07 de novembro – São Sebastião (São Paulo)
9h30, 14h00 e 15h30
Local: E.M. Joana Alves dos Reis - Rua do Parque, 30 - Canto do Mar
 
08 de novembro – Caraguatatuba (São Paulo)
9h30, 14h00, 15h30
Local: EMEF Prof. Lúcio Jacinto dos Santos - Rua Denilza Sebastiana dos Santos, 75 – Tinga
 
10 de novembro – Suzano (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEF Profª Ignêz de Castro Almeida Mayer - Rua Formosa, nº 220 - Boa Vista
 
11 de novembro – Suzano (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEF Profª Ignêz de Castro Almeida Mayer - Rua Formosa, nº 220 - Boa Vista
 
16 de novembro – Ferraz de Vasconcelos (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEF Prof Maria Margarida Abreu Figueiredo - Rua Nicola Gagliotti, 580 - Vila Santa Margarida
 
17 de novembro – Poá (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEB Professor Antônio Carlos de Paula Souza - Rua Paraguai, 40 – Jardim América
 
18 de novembro – Poá (São Paulo)
9h30
Local: EMEB Professor Antônio Carlos de Paula Souza - Rua Paraguai, 40 – Jardim América
 
21 de novembro – Itaquaquecetuba (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEIF José Piacentini - Rua Arapiraca, 406 – Jd. Nápoli
 
22 de novembro – Itaquaquecetuba (São Paulo)
9h30 e 15h30
Local: EMEIF José Piacentini - Rua Arapiraca, 406 – Jd. Nápoli
 
23 de novembro – Itaquaquecetuba (São Paulo)
9h30
Local: EMEIF José Piacentini - Rua Arapiraca, 406 – Jd. Nápoli
 
Sobre a EDP Energias do Brasil – EDP Energias do Brasil, que adota a marca EDP, é a holding que consolida ativos de energia elétrica nas áreas de geração, comercialização e distribuição (EDP Bandeirante e EDP Escelsa). É controlada pela EDP Energias de Portugal.
Sobre o Instituto EDP – Instituição sem fins lucrativos responsável pelo desenvolvimento e coordenação das ações ambientais e sócio-culturais da EDP e suas controladas.
 
Mais Informações
A4 Comunicação
Fernando Casagrandi – fernandocasagrandi@a4com.com.br
Emanuelle Leal – emanuelleleal@a4com.com.br
Ana Carla Freitas – anacarlafreitas@a4com.com.br
Rosely Santiago - roselysantiago@a4com.com.br
Tel. +5511 3897-4122 / cel. 9930.4632